sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Biscates de Felicidade

A vida por vezes é ridícula. Felizmente que só por vezes.
Passa-nos rasteiras e engana-nos. Por vezes nem sabemos o que queremos.

As pessoas são de carne, vão-se consumindo com valores dessa mesma e quando dão conta, estão a fazer biscates de felicidade. Eles até podem parecer ter alguma piada, mas não têm, porque são "enganatórios" e iludem-nos. Vamos tapando buracos aqui e ali, preenchendo vazios e fendas que existem na nossa vida, com pedaços de felicidade. Não é que ache esses biscates como errados, mas falando por mim, isso não me tem levado a lado nenhum.
A ideia é, considerarmos a vida uma estrada de alcatrão, cheia de buracos. Não podemos passar a vida a tapar-lhe os buracos para que pareça bonita; temos de passar uma camada toda por igual por ela, até que fique realmente uniforme, equilibrada, sem sobressaltos. É só a ideia.
Há gente que o consegue.
Na vida acho que não temos de ter uma função, não temos de fazer algo por que nos compete e muito menos porque alguém quer. Acho que realmente o que temos de fazer, sai-nos espontânea e brilhantemente. Se o que fazemos não o sai, é porque não estamos bem. Não adianta forçar uma coisa que a nossa mente não quer. Podemos e devemos fazer uns esforços, mas sem serem de mais ou tudo ser um esforço em si, se não passamos a estar num biscate, já que estaríamos a forçar um algo - uma felicidadezinha - que não é espontâneo em nós.
Confusão de texto, tal como eu, e há-de haver quem me compreenda. Abaixo os biscates de felicidade, viva a felicidade espontânea. Urra.

1 comentário:

  1. Felicidade espontânea, muito raro alguém conseguir isso, porque é realmente algo que ninguém está disposto a pensar *

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