A "I Just Wanna Live" dos Good Charlotte:
"Eu apenas quero viver. Não ligo para o que os outros dizem.
Assim sim deveria ser,
Depois de se deixar de ser.
Sentindo o que não mereço,
Ouvindo o que não esqueço,
Devido à falta de querer."
A primeira frase foi simples tradução, mas a estrofe na altura fez-me sentido.
E hoje voltou a fazer-me, fui ao baú e encontrei-a.
O importante é ser feliz. Da falta de querer quero distância. É preciso termos uma base segura na vida e fazermos tudo em função disso, para que não sintamos o que não queremos e muito menos, o que não merecemos.
"Em frente à casa dela, deu-lhe um beijo de boas-noites - um beijo curto e íntimo, e não um beijo apaixonado. Ela não o convidou a entrar e isso não lhe custou. O seu cérebro fervilhava de pensamentos."
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
domingo, 14 de novembro de 2010
Renovação
Estou enferrujado.
Uma tarde de Outono. Adorei quando captei isso. A estação da renovação que me tem tanto passado ao lado.
Estou muito destreinado. Não escrevo há algum tempo, pelo menos a sério. Não é que alguém sinta falta, só eu.
Lembrei-me porque me deu um daqueles cliques que já há tanto tempo não davam. Davam-me quando eu estava mais atento a tudo.
Precisamente na estação que considerava mais chata, começo a achar mais interessante. O Outono é quase um mistério, é uma tristeza em forma de esperança.
Desta vez criou-me uma imagem daquelas tão fortes, que a minha mente que só pensa quando quer, amoleceu. A imagem, de árvores amareladas, com o vento frio que as abanava e que já nos impele aos primeiros cachecóis. A imagem, que tinha do outro lado do vidro que me enfrentava, em primeiro plano, um tabuleiro com copos de café vazios, em encaixe perfeito com o resto. Tenho convicção se disser que ia dar uma grande fotografia, mas quando peguei no telemóvel, sentam-se na mesa dos copos vazios dois jovenzinhos, que estragam a panorâmica toda.
No entanto, apesar da imagem ter passado de interessante a nada interessante, isso fez-me sacar da folha e escrever o momento.
Não sei porquê, mas gostei. Senti-me como já há muito não sentia.
Até o simples facto de ter captado a imagem na mesma altura em que os meus fones me davam a Fear of Falling fez sentido.
Uma tarde de Outono. Adorei quando captei isso. A estação da renovação que me tem tanto passado ao lado.
Estou muito destreinado. Não escrevo há algum tempo, pelo menos a sério. Não é que alguém sinta falta, só eu.
Lembrei-me porque me deu um daqueles cliques que já há tanto tempo não davam. Davam-me quando eu estava mais atento a tudo.
Precisamente na estação que considerava mais chata, começo a achar mais interessante. O Outono é quase um mistério, é uma tristeza em forma de esperança.
Desta vez criou-me uma imagem daquelas tão fortes, que a minha mente que só pensa quando quer, amoleceu. A imagem, de árvores amareladas, com o vento frio que as abanava e que já nos impele aos primeiros cachecóis. A imagem, que tinha do outro lado do vidro que me enfrentava, em primeiro plano, um tabuleiro com copos de café vazios, em encaixe perfeito com o resto. Tenho convicção se disser que ia dar uma grande fotografia, mas quando peguei no telemóvel, sentam-se na mesa dos copos vazios dois jovenzinhos, que estragam a panorâmica toda.
No entanto, apesar da imagem ter passado de interessante a nada interessante, isso fez-me sacar da folha e escrever o momento.
Não sei porquê, mas gostei. Senti-me como já há muito não sentia.
Até o simples facto de ter captado a imagem na mesma altura em que os meus fones me davam a Fear of Falling fez sentido.
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