We rip out so much of ourselves to be cured of things faster than we should that we go bankrupt by the age of thirty and have less to offer each time we start with someone new. But to feel nothing so as not to feel anything - what a waste!
Then let me say one more thing. It'll clear the air. I may have come close, but I never had what you two have. Something always held me back or stood in the way. How you live your life is your business, just remember, our hearts and our bodies are given to us only once. And before you know it, your heart is worn out, and, as for your body, there comes a point when no one looks at it, much less wants to come near it. Right now, there's sorrow, pain. Don't kill it and with it the joy you've felt.
Pontos de Cor
"Em frente à casa dela, deu-lhe um beijo de boas-noites - um beijo curto e íntimo, e não um beijo apaixonado. Ela não o convidou a entrar e isso não lhe custou. O seu cérebro fervilhava de pensamentos."
sábado, 30 de dezembro de 2017
domingo, 24 de dezembro de 2017
Sou inocente. Demasiado inocente.
Deixo-me guiar por mim.
E vou cego. Como se tudo fosse assim.
Como eu.
Depois, vejo a realidade.
E grito para mim - és tão inocente!
Inocente.
Não de idade, mas de inofensivo, de crédulo, de ingénuo, de transparente.
Ou talvez só de puro.
E puro é genuíno.
E talvez não devesse.
Talvez.
Deixo-me guiar por mim.
E vou cego. Como se tudo fosse assim.
Como eu.
Depois, vejo a realidade.
E grito para mim - és tão inocente!
Inocente.
Não de idade, mas de inofensivo, de crédulo, de ingénuo, de transparente.
Ou talvez só de puro.
E puro é genuíno.
E talvez não devesse.
Talvez.
sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
Eu acredito naquelas histórias em que uma paixão é tão intensa que esgota. Tão intensa que bloqueia. Intensa de tudo. Tanto que negamos. Que vamos fazer ciúmes mil vezes para termos a certeza. E mil vezes vamos ter ciúmes porque nos fazem o mesmo. Morremos por dentro se imaginamos outra boca naquela. Só que morremos mais se imaginamos aquela boca na nossa. Aquela paixão em que queremos tudo e não exigimos nada. Em que não temos condições ou expectativas, simplesmente porque estamos esgotados de desejo. Desejo de algo que nos pertence, quase de posse. De que aquela alma faz parte de nós. Paixões onde a prisão e a liberdade sejam uma só. Onde tu és preso à liberdade, tal como és preso ao cérebro que tens e ao nome que te deram. Onde tu te perdes e te encontras. Onde o sofrimento é dividido e as dores são partilhadas.
Aquela paixão em que nem receamos perder porque é demasiado nossa para que não fosse de facto nossa. Que só a ideia de não ser, não existe. Porque só um olhar basta, porque os movimentos de ambos se conhecem. O toque. O cheiro. Porque a coincidência é simetria.
Seja eu romântico ou espiritual, se essa paixão deixar de ser minha, é porque tudo isto é um sonho.
domingo, 8 de novembro de 2015
domingo, 12 de outubro de 2014
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
sábado, 20 de setembro de 2014
Às vezes...
Às vezes achamo-nos fracos e inúteis. Gente sem jeito nem rumo. Culpamos outros do nosso mal ou até a nós mesmos por termos ficado assim. O nosso jeito sem jeito de ser homens, mete-nos demasiadas vezes para baixo. E andamos assim algum tempo. Mas depois até que vemos que somos fortes, que há luz, que no meio do quase baço e ofuscado brilho, há vida. E essa vida ebule a uma velocidade gigante, infinita, quando nos apercebemos dela. Ela surge em momentos de reflexão, em momentos em que por mero acaso ou por provisão superior, em vez de descermos mais, subimos e por entre o âmago magoado, um pequeno rasgo de orgulho surge e faz-nos ver que temos força. Que já conseguimos muito, já passámos muito, já houve possivelmente até alturas piores. E a gratidão pelo que somos com tudo o que nos apodrece e tenta diminuir, dá lugar a um misto de aceitação rebelde, que sorri para não chorar, que dança para não se dobrar sobre si mesma. Às vezes.
domingo, 24 de agosto de 2014
Subscrever:
Mensagens (Atom)